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Convite da APILRJ para lançamento de um livro sobre Lingua de Sinais

Compartilhe essa notícia! | Data : sábado, outubro 01, 2011 | Series :
A APILRJ divulga o lançamento do livro "A História da Língua de Sinais dos Surdos Brasileiros" de Heloise Gripp Diniz, com objetivo de resgatar parte da história da evolução da Libras, a autora escreve um trabalho acadêmico que poderá ser lido por todos os interessados nessa língua.
"(...) a Libras é a minha primeira língua, a minha vida, a minha comunicação, já que sou filha surda de pais surdos (...) tenho presenciado a variação e a mudança de alguns sinais durante a comunicação dos meus pais e seus pares da mesma idade e comparado os mesmos na comunicação do meu grupo social."
 
 Uma leitura obrigatória para surdos e ouvintes!


INFORMAÇÕES SOBRE O LANÇAMENTO
DIA: 08 DE OUTUBRO DE 2011 (SÁBADO)
HORÁRIO: 10:00 ÀS 14:00
LOCAL: APILRJ
ENDEREÇO: RUA VISCONDE DE ITABORAÍ, Nº 230
CENTRO - NITERÓI - RJ


Um pouco da introdução:

 "Minha atitude diante deste tema de pesquisa tem sido ao mesmo tempo de proximidade e distanciamento. Por um lado, a Libras é a minha primeira língua, a minha vida, a minha comunicação, já que sou filha surda de pais surdos. Possuo parentes surdos na família e sou participante ativa da comunidade surda da capital do Rio de Janeiro. Posso ser considerada como “testemunha ativa” no processo de mudança da Libras, ou seja, tenho presenciado a variação e a mudança de alguns sinais durante a comunicação dos meus pais e seus pares da mesma idade e comparado os mesmos com a comunicação do meu grupo social. Por outro lado, na condição de uma pesquisadora da língua, procuro me manter distante, apenas investigando este processo de descrição e análise comparativa dos sinais buscando evitar que estereótipos, preconceitos
e outras atitudes valorativas em relação à língua interfiram na investigação. Tenho orgulho de estar imersa na convivência e no conhecimento da história do INES. Esta história sempre esteve presente na minha infância
através das histórias do cotidiano escolar narradas por meu pai e por meus dois tios surdos, ex-estudantes da instituição, que foram sujeitos divulgadores da Língua de Sinais em nossa comunicação, tanto no nosso
lar, quanto na comunidade surda da minha cidade nos dias de hoje."

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