Escola bilíngue exige no mínimo um ambiente educativo onde duas línguas estão presentes e são faladas e escritas.
O
caminho é de mão dupla. Saindo de uma escola bilíngue, como propõe o
Decreto, os surdos vão se comunicar apenas com surdos ou com um
intérprete ao lado.
Como
fica a comunicação dessas pessoas com os ouvintes, se estes não são
provocados a aprender a se comunicar em LIBRAS, fora das escolas, no
lazer, trabalho, na vida diária?
Alguém pode me explicar qual é a razão dessas escolas continuarem segregando esses estudantes?
Esse
Decreto é , no mínimo, sem sentido. Essas escolas já existem, no âmbito
da educação especial, na perspectiva excludente. Não serve para nada a
não ser para fins eleitoreiros.
Por
que as pessoas surdas, seus familiares e professores não se unem aos
movimentos em favor da inclusão. Se já tivessem feito isso antes,
teríamos escolas bilíngues para todos, sem discriminações, segregação."
(dO bLOG: Pasmem!)
Fonte: BLOG DA LÍLIA CAMPOS