Ele é um dos três alunos surdos já inscritos no curso de DJs da escola, que custa R$ 200 por mês.
Edvaldo dos Santos, 25 e Luana Milani, 26, fizeram apenas um dia de aula.Ela diz que ser DJ é a "realização de um sonho". Surda de nascença, consegue discernir alguns sons quando coloca o aparelho auditivo. Prefere as músicas eletrônicas e hip hop, com batidas fortes, e diz que não viu dificuldades no primeiro dia de aula, na semana retrasada.Os alunos se comunicam com a professora Lisa Bueno com gestos e leitura labial, já que ela não domina a língua brasileira de sinais. Mas dizem não ter dificuldade em entender o que é ensinado."Está sendo um desafio para mim também, pois é algo que nunca tinha imaginado e de repente surgiu", diz ela, que já tocou em uma balada chamada Vibração, para mais de mil surdos, quando foi procurada por Leonardo com a sugestão de montar o curso para pessoas com deficiência auditiva."Eu nunca vi algum DJ surdo aqui no Brasil. O meu principal objetivo é fazê-los sentirem vibração como eu sinto", diz Leonardo.
Fonte: FOLHA.COM