A Federação Desportiva dos Surdos Cearenses (FDSC) organizou um
campeonato de vôlei e uma caminhada na avenida Beira Mar para chamar a
atenção de Fortaleza sobre a necessidade de escolas bilíngue.
Além da competição, cerca de 300 pessoas participaram de uma passeata que pediu que a discussão sobre criação da escola que atenda as necessidades dos surdos. “Porque a forma como a inclusão acontece hoje, a inclusão não funciona”, diz Francisco de Assis, presidente do Federação Desportiva dos Surdos Cearenses (FDSC), que realiza o evento há dois anos em Fortaleza. De acordo com o presidente, a principal dificuldade nas escolas é que o português falado é extremamente difícil paras os surdos.
A competição e a passeata fazem parte da Semana Nacional dos Surdos e do Setembro Azul, que contou com o Seminário Estadual por Escola Bilíngue para Surdos, na Assembleia Legislativa. O 10 de setembro é o Dia Mundial das Línguas de Sinais, com eventos em todo o planeta.
Francisco de Assis aponta avanços na luta das pessoas não ouvintes, principalmente na área dos esportes. Hoje a federação é formada basicamente por surdos. Ele informa que a batalha ainda está longe do fim. “Nós precisamos de mais incentivo dos governos, a verba aplicada ainda é inferior à necessidade”, calcula.
O campeonato de vôlei terminou no domingo, 11. Mas a celebração e festa de pessoas surdas de
várias entidades do Nordeste já começou na manhã do sábado, 10. Ao
total, foram nove instituições, a maioria do Interior do Ceará,
participando do Campeonato Nacional de Vôlei de Praia de Surdos, nas
quadras da Volta da Jurema, na avenida Beira Mar. O intuito da
competição, além da importância de fazer atividades físicas, é chamar a
atenção para a necessidade de criação de escolas bilíngues, com a Língua
Brasileira de Sinais (Libras) como linguagem oficial.
Além da competição, cerca de 300 pessoas participaram de uma passeata que pediu que a discussão sobre criação da escola que atenda as necessidades dos surdos. “Porque a forma como a inclusão acontece hoje, a inclusão não funciona”, diz Francisco de Assis, presidente do Federação Desportiva dos Surdos Cearenses (FDSC), que realiza o evento há dois anos em Fortaleza. De acordo com o presidente, a principal dificuldade nas escolas é que o português falado é extremamente difícil paras os surdos.
A competição e a passeata fazem parte da Semana Nacional dos Surdos e do Setembro Azul, que contou com o Seminário Estadual por Escola Bilíngue para Surdos, na Assembleia Legislativa. O 10 de setembro é o Dia Mundial das Línguas de Sinais, com eventos em todo o planeta.
Francisco de Assis aponta avanços na luta das pessoas não ouvintes, principalmente na área dos esportes. Hoje a federação é formada basicamente por surdos. Ele informa que a batalha ainda está longe do fim. “Nós precisamos de mais incentivo dos governos, a verba aplicada ainda é inferior à necessidade”, calcula.
Fonte: O POVO