Andando pela rede encontrei o Portal Identidade, de Celso Badin* (blog excelente sobre a temática da vida do surdo, cultura, identidade e mais). Ele esclarece tudo o que ocorreu na vida pessoal da pessoa Surda que tem suas experiências. Celso Badin é Surdo de nascença e vive na sociedade aqui no Brasil. Começa aqui:
A língua de sinais não é universal, mas a configuração de mãos existe versão igual em todo o mundo. Só os alfabetos manuais e vocabulários dos sinais que são diferentes com semelhança uma com a outra.Pessoas que não ouvem usam sinais, linguagem corporal e expressões faciais para dar sentido e direção a troca de informações, quer dizer, é o canal espaço visual como modalidade nos aspectos gramaticais.
Um brasileiro e outro americano comunicam-se normalmente, chama-se "língua de sinais internacional" parece até que é gestual. Língua de sinais internacional é universal, porém a forma de se comunicar em seu próprio país é usada a língua de sinais como LIBRAS.
LIBRAS tem gramática, pessoas surdas se comunicam através das próprias estruturas gramaticais. A língua falada é bem diferente seja oral e escrita na Língua Portuguesa.
Língua Portuguesa em ordens da gramática: SVO, preposição e etc. LIBRAS não tem preposição, mas trocam as estruturas em SVO, OSV, OVS, SOV, e etc.
Por exemplo:
Língua portuguesa = Eu vou ao médico. / Eu vou ao Show amanhã.
LIBRAS = EU IR MÉDICO. / AMANHÃ SHOW EU V-OU.
Língua de sinais não existe mímica e sim a utilização da expressão corporal e facial, quer dizer, que utilizar um sinal da palavra se incorpora o movimento, ponto de articulação e tocando no corpo. Utilizar o classificador em linguagem visual, espaço, plural, característica, imaginação e mudança mão a mão.
Na conversação possível expressar e mudar o contexto significado completa combinação desta morfologia para criar os vocabulários com uma frase, história ou discursos. Para trocar as informações sobre um conceito e discutir idéias de forma rápida é fácil ocorre naturalmente. A mente é capaz de expressar idéias, completas e abstratas. Pessoas surdas entendem filosofia, literatura ou política, além de informações / notícias.Surdos criam, inventam histórias, contos, poesias, humores e muito mais.
Pessoas surdas não entendam letras musicais mas sentem os sons da vibração. Podem criar poesias em linguagem visual através da expressão corporal e facial mostrar através do sentimento e emoção. Sabem mudar diversas expressões corporais na dança, no balé, valsa vários tipos de dança, enquanto sentem a vibração com sons altos.
Ninguém compreende que alguns sinais são estranhos quem inventou esses sinais diferentes, por exemplo, sinal "culpa" que toca em cima da cabeça. A maioria das pessoas tem curiosidade para saber por que o sinal toca em cima da cabeça qual o significado e a origem .
Pessoas surdas sempre atualizam novos com vocabulários sejam arbitrários ou icônicos. Primeiramente, usam os classificadores que não existe um único vocabulário iniciando com o uso do classificador. E depois a mudança do histórico para criar novos sinais, ou seja, a combinação arbitrária ou icônica para as comunidades surdas.
As formas icônicas das línguas de sinais não são universais é o retrato fiel da realidade. Cada língua de sinais reflete através do objeto, ainda que de forma icônica, por causa do visualização é a imagem ou representação em seus gestos por costumes, atos, mania ou palavras sob ótica ou perspectiva.
A língua de sinais não é o alfabeto manual. Muitos pensam que o alfabeto manual é uma língua dos Surdos, mas não! O alfabeto manual é a soletração de letras em empréstimo linguistico em língua portuguesa para poder soletrar os nomes de pessoas, lugares, rótulos, etc., além do uso para vocabulários não existentes na língua de sinais.
O empréstimo linguístico é a utilização da gramática para a língua de sinais que os Surdos precisam usar, por exemplo: Pai, Sol, Azul, Shopping, Tatuapé, e etc, . A configuração de mãos não é um empréstimo linguístico da Língua Portuguesa. O alfabeto manual e a configuração das mãos são separados em uma mistura entre Língua Portuguesa e Língua de Sinais. É importante o cuidado ao dizer que o alfabeto manual não é a própria língua para Surdos. A idéia do alfabeto manual foi de ouvinte, em uma instituição há muito tempo atrás antes do Congresso de Milão.
Surdos não conseguem padronizar a Libras nos estados do Brasil, é impossível. De fato, surdos que moram em estado do Brasil eles combinam sinais arbitrários diferente daqui de São Paulo. A Língua de Sinais tem sua autonomia, linguistica e expressão. As variações regionais da Língua de Sinais as pessoas surdas utilizam sua própria expressão na comunicação, por causa do arbitrário e icônico em diversos lugares do Estado.
Muitos não compreendam os diferentes sinais em diversos lugares do Estado, por exemplo: cor verde no Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Bahia, e etc. Muitos acreditam que os sinais utilizados nos diversos bairros de São Paulo.
Não existe erro com sinais utilizados entre as comunidades surdas que moram em diversos bairros de São Paulo. O principal é que a LIBRAS apresenta dialetos e variações regionais, lembram? Vários sinais diferentes onde você aprenda em outros lugares, mas não existe erro. A Língua de Sinais é "valorizada" e "viva" para as comunidades surdas nos aspectos gramáticos e linguisticos em variações diferentes.
Língua de Sinais é falada (sinalizada), e também escrita. Note que a falta de uma escrita própria para Surdos. A diferença em Língua Portuguesa que tem duas opções: falada e escrita. LIBRAS também tem duas opções. A escrita da Língua de Sinais, chama-se SignWriting, teve sua origem na Europa. No Brasil o nome da chamada "Escrita da Língua de Sinais - ELS"
Muitas pessoas sempre perguntam que Surdo não fala por quê?
As pessoas surdas não falam porque suas dificuldades de falar e ouvir, mas produzem muitos sons na garganta ao chorar, rir, e até mesmo ao gesticular. Cada pessoa surda que tem sua escolha no caminho para treinar o oral ou não, por causa da influência da família. Pessoas surdas conseguem fazer leitura labial, mas depende, a pessoa que ouve possue boa movimentação dos lábios se fazendo entender de forma clara. Os surdos sinalizam e utilizam gestos.
Surdez é uma deficiência, mas depende, por exemplo, pessoas com perdas de audição para ser chamada deficiente auditiva é que não participa de associações e não sabe LIBRAS. Pessoas que não ouvem assumem ser Surdo e não deficiente auditivo, porque já adquiriu a linguagem no inicio, desde bebê, convivência com comunidades surdas, associações e lugares de reencontros, entenda as diversas identidades na cultura e linguistica em Língua.
A diferença dos tipos e graus de Surdez, o site Portal Identidade acabou de pesquisar os artigos, veja abaixo:
Os tipos de surdez quanto ao grau de perda auditiva:
Perda auditiva leve: não tem efeito significativo no desenvolvimento desde que não progrida, geralmente não é necessário uso de aparelho auditivo.
Perda auditiva moderada: pode interferir no desenvolvimento da fala e linguagem, mas não chega a impedir que o individue fale.
Perda auditiva severa: interfere no desenvolvimento da fala e linguagem, mas com o uso de aparelho auditivo poderá receber informações utilizando a audição para o desenvolvimento da fala e linguagem.
Perda auditiva profunda: sem intervenção a fala e a linguagem dificilmente irão ocorrer.
A surdez pode ter várias causas: Infecções bacterianas e virais, especialmente rubéola, caxumba e meningite, podem causar surdez de percepção.
A maioria é da rubéola, sífilis, toxoplasmose, herpes, alguns tipos de vírus e certos medicamentos por causa da grávida.
Pesquisei os artigos que esclarecem sobre as variações de pressão no líquido do ouvido interno pode ocasionar perda gradativa da audição; esta alteração é chamada doença de Menière e vem acompanhada, em sua forma clássica, de vertigem e zumbido. Tumores benignos e malignos que atingem o ouvido interno ou a área entre o ouvido interno e o cérebro podem causar surdez, como por exemplo o neurinoma, colesteatoma, hemangioma, glomus, carcinoma.
Existe outros post no blog do Badin, acesse e confira.
Texto de: Celso Badin
- Gestor do site Portal da Identidade,
Assistente de EaD na Faculdade de Sumaré - SP,
Graduando em Letras-Libras Licenciaturam pela UFSC no pólo UNICAMP, Docente de Libras e Aspectos da Surdez (cultura/identidade/comunidade), ministrando cursos e palestras. Produtorm cineasta e dramaturgo teatral.
Assistente de EaD na Faculdade de Sumaré - SP,
Graduando em Letras-Libras Licenciaturam pela UFSC no pólo UNICAMP, Docente de Libras e Aspectos da Surdez (cultura/identidade/comunidade), ministrando cursos e palestras. Produtorm cineasta e dramaturgo teatral.
